Será que temos direito?

Será que tenho o direito de estar em uma igreja que me agrade?
Bom, vamos pensar e meditar em cima da vida de Jesus aqui.
Jesus deixou um trono de glória pra se fazer como homem, se
sujeitou a fazer todas as necessidades humanas como cada um de nós, em tudo foi
igual a gente. Se isso ainda não é suficiente; bom, Ele se sujeitou a estar longe do Pai
e do seu Espírito Santo por alguns momentos na cruz. Coisas que são ainda piores do que ser maltratado, ou melhor dizendo: espancado, zombado e exposto nu.
Comecei a pensar se realmente temos o direito de estar em igrejas que nos agradam, quando depois de um culto na igreja que estamos servindo em missões agora, uma menina falou com orgulho, que gostou do culto e da palavra, que ali ela se sentia bem e que as pessoas pareciam verdadeiras. Confesso que fiquei um pouco pensativo a partir daí, já pensava se realmente tínhamos esse direito como crentes, mas ai comecei a pensar mais.
Então, vou concluir o que isso me fez pensar ou a conclusão que cheguei, ou a interpretação disso. Temos sim o direito de escolhermos a igreja que queremos ficar, mas acredito que isso se passa quando ainda somos um pouco imaturos, porque quando realmente entendemos o que essa história ai de cima significa, aprendemos a amar as pessoas e servi-las pensem elas como quiserem e sejam elas com quiserem, as serviremos como irmãos e como crentes. Enquanto lutarmos por nossos direitos nunca faremos direito o que Cristo nos chamou a fazer; amar a Deus, servi-lo servindo uns aos outros.
Cristo nos dá liberdade, mas podemos abrir mão dela por amor a Ele. Compreendo que foi isso que Paulo quis dizer quando em uma de suas cartas se coloca como escravo da parte de Cristo.
Não somos mais servos, mas sim amigos, e na condição de amigos servimos.

Paz!